Mais de 50% das empresas devem aumentar o budget pelos próximos três anos

O mercado de comunicação corporativa tem conquistado uma importância cada vez maior para as empresas, contexto que levou a Abracom (Associação Brasileira das Agências de Comunicação) a realizar a ‘Radar’, pesquisa que busca compreender as dimensões da atividade. Entre os entrevistados, 168 clientes da indústria, comércio e serviços de agências associadas à entidade. O estudo mostrou que 54% das empresas indicaram que pretendem aumentar seus investimentos em comunicação nos próximos três anos. Entre as expectativas dos clientes sobre os atributos de uma agência, estão a capacidade de planejamento e visão estratégica, considerada importante para 67%, e a boa relação com os veículos de imprensa, citada por 58% dos entrevistados. Esses dados são reforçados pela ‘lista de desejos’ dos clientes, que apontam o relacionamento com a mídia em 86% das respostas, enquanto 78% citam planejamento e estratégias de comunicação, 73% gestão de crises e entre 41 e 64% são elencados vários serviços ligados à comunicação no ambiente digital. A intensificação do uso da análise de dados foi apontada por 55% dos líderes como a maior prioridade de suas empresas na área de comunicação corporativa. Para 45%, as agências devem ajudar a área de comunicação a ter mais relevância dentro da própria empresa, com geração de resultados. A expansão da presença da marca dentro do ambiente digital foi apontada como prioridade por 42%.
4 características dos influenciadores brasileiros

Dentre as principais motivações dos influenciadores brasileiros está a busca pela construção do próprio negócio. Essa é uma das constatações feitas pela pesquisa da Livus, plataforma focada na Creator Economy, que ouviu 580 criadores de conteúdo do Brasil. “Elaboramos essa pesquisa para entender com mais profundidade as criadoras e criadores do Brasil para saber como eles se veem no mercado, onde estão, quem são e quais são as maiores dificuldades na hora de monetizar seus conteúdos”, comenta o executivo Alexandre Alvares, CEO da Livus. A motivação e a vida financeira 82% dos entrevistados tem como objetivo fazer com que seu negócio digital seja sua principal fonte de renda, e desses mais da metade já conquistou esse status ou está se planejando para isso. A busca por construir seu próprio negócio, representando 51,78% dos criadores, tem como principais motivadores: 1) adquirir independência; 2) trabalhar com o que ama; e 3) ter mais tempo para a vida pessoal. Porém, essa expectativa ainda está longe da maioria dos entrevistados, já que 60,53% dizem querer ganhar entre R$5.000 e R$20.000 e menos de 23% chegaram a esse patamar. Quem são e onde estão O levantamento constatou que 84% dos entrevistados correspondem à faixa etária dos 20 aos 40 anos, se enquadrando assim, nas gerações Y e Z, que não possuem o objetivo principal de estabilidade financeira. Essas gerações já estão acostumadas com a velocidade das redes sociais, são mais críticas aos métodos conservadores e estão buscando construir a carreira de um jeito diferente das anteriores. Os influenciadores questionados estão localizados dentro e fora do Brasil, sendo cerca de 76,75% concentrados em oito estados brasileiros – SP, RJ, MG, SC, PR, RS, BA e CE – e 3,87% vivem no exterior. Monetização e atração de novos seguidores A missão de monetizar os conteúdos é a principal tarefa dos criadores de conteúdo para possuírem sua independência financeira. Apenas 32,87% dos respondentes dizem conseguir monetizar com a criação de conteúdo e sua própria audiência. Desses, 57,7% faturam vendendo consultorias e mentorias, ou cursos online para os usuários. Cerca de 76,33% dos criadores de conteúdo buscam novos clientes por meio das redes sociais. A dificuldade na hora de monetizar Mesmo tendo um bom número de seguidores, cerca de 59% dos influenciadores sentem dificuldade na hora de monetizar seus conteúdos. Dentre elas estão presentes a falta de conhecimento (24,27%), precisar fazer tudo sozinho (19,47%) e a produção do conteúdo a ser divulgado (15,65%).
Quais são os esforços das redes sociais em prol da saúde mental?

Em junho, o TikTok lançou uma ferramenta de gerenciamento de tempo na plataforma. Foi um dos esforços que o aplicativo da Bytedance para auxiliar na implementação de recursos que visam o bem-estar do usuário. Assim como ele, outras plataformas sociais empreendem nessas iniciativas em quatro pilares principais: restrição a conteúdo nocivo, promoção de conteúdo de qualidade, ferramentas de controle para o usuário e contato direto com centros de prevenção. Agora, no TikTok os usuários podem definir limites diários de tempo de tela no aplicativo e programar avisos para fazer uma pausa após um determinado período de tempo que passa ininterruptamente na plataforma. O controle de tela já era uma realidade no TikTok, mas ele expirava após um limite diário. Desta vez, o usuário tem acesso a um painel com informações sobre acesso e tempo gasto no aplicativo e recebe notificações semanais para revisitar esse painel. Os mais novos, de 13 a 17 anos, recebem avisos sobre bem-estar digital quando passam mais de 100 minutos no aplicativo. Junto com a novidade, a plataforma publicou um guia na Central de Segurança sobre como refletir sobre bem-estar digital com família e amigos, visando incentivar a sua comunidade a refletir sobre o tempo gasto online, seja no TikTok ou em qualquer outra plataforma. O aplicativo da chinesa Bytedance ainda afirma que é parceiro de organizações especialistas em saúde mental para manter um diálogo constante sobre melhorias da plataforma. Além das ferramentas adicionais recém-lançadas, o TikTok realiza campanhas desde 2020 com recomendações de canais de ajuda em relação a saúde mental e divulgando recomendações de cuidados e o conteúdo de centros e organizações que estão presentes no aplicativo, como o Centro de Valorização da Vida, Instituto Vita Alere, Safernet e Unicef. Controle e livre-arbítrio Uma rede social que nos últimos anos vem investindo mais em recursos de controle na mão do usuário é o Twitter. Reconhecido por ser palco para discussões acaloradas, principalmente no âmbito que questões sócio-políticas, a plataforma realiza um controle próprio baseado nas diretrizes da comunidade, mas também permite que o usuário, de certa forma, customize o Twitter de acordo com os assuntos que quer acompanhar, com quem quer interagir, entre outros. A mais recente, lançada em maio, é a sua versão própria do que foi lançada previamente pelo Instagram como “Melhores Amigos” e ganhou o nome de “Roda do Twitter” na rede do pássaro azul. Ela permite que usuários de conta pública possam publicar comentários, fotos ou vídeos que podem ser visualizados e interativos para um seleto grupo de pessoas (até 150) eleitas pelo usuário em questão. Ainda no tópico conversas, o usuário também tem a possibilidade de escolher quem pode responder a determinada publicação (qualquer pessoa, apenas as que ela segue ou as mencionadas). Recentemente, ainda foi dado ao usuário a possibilidade de sair de conversas que está envolvido ao negar que os usuários o mencionem para desencorajar o abuso das menções a outras pessoas e eles são avisados quando o Twitter detecta linguagem prejudicial ou ofensiva quando está redigindo uma publicação para que ele possa rever a atitude. Outros recursos envolvem silenciar silenciar palavras, frases, nomes de usuário, emojis ou hashtags para que eles não apareçam entre os conteúdos, remover contas específicas do feed sem bloqueá-las, bloquear de fato, e escolher quem pode o seguir. Tendo em vista que nem sempre o controle do usuário é suficiente para impedir que o mesmo busque saídas não recomendadas para seus desafios pessoais, outra estratégia adotada pelo Twitter é criar canais de comunicação diretos e informações providenciadas por organizações reconhecidas por tratar de questões envolvendo saúde mental. Em 2020, plataforma e a Associação Internacional para a Prevenção do Suicídio anunciou a ampliação de recursos em prol da #PrevençãoDoSuicídio com mais de 20 parceiros de organizações sem fins lucrativos globalmente. Quando um usuário faz uma busca por termos associados ao tema, o primeiro resultado é uma notificação incentivando a procura por apoio, com os contatos do CVV. Nesse tópico, a plataforma proíbe a publicação de conteúdo que promova ou incentive o suicídio ou comportamentos de automutilação. Os usuários são incentivados a identificar casos de automutilação e suicídio e realizar denúncias na Central de Ajuda da plataforma. Já o #ExisteAjuda é um projeto com autoridades locais e organizações sem fins lucrativos que fornece informações e suporte na pesquisa de termos ligados à saúde mental. Frente ampla A Meta argumenta que trabalha com saúde mental há dez anos em suas plataformas, dando maior controle ao usuário e desenvolvendo programas de educação e conscientização com especialistas. No controle do usuário, a empresa desenvolveu o Modo Soneca, para que o usuário não seja interrompido por notificações em determinados horários estabelecidos por ele, a opção de deixar de seguir ou ocultar pessoas, páginas ou grupos no Facebook, assim como ocultar mensagens diretas ou comentários no Instagram com palavras ofensivas ou nocivas ou restringir comentários nas publicações. O Facebook e Instagram também contam com paineis que os informam sobre o tempo de uso e, em 2021, lançou o “Faca uma pausa” no Instagram que sugere uma pausa aos usuários quando esses extrapolam um tempo estabelecido pelos mesmos. A Meta também apoia conteúdo criado especificamente sobre esses temas, como o projeto A Internet Que a Gente Faz, lançado em fevereiro pela Contente, do Instituto Vita Alere de Prevenção e da Posvenção do Suicídio e da Safernet, que reune profissionais de saúde mental, especialistas, pais, educadores e influenciadores para debater como construir um espaço online mais saudável e diverso em diversos formatos de conteúdo. Curtidas nos Stories e a jornada do Instagram com o like A empresa ainda conta com a Central de Saúde Emocional, para conectar as pessoas a organizações e grupos de apoio, além de divulgar conteúdo do Instituto Vita Alere e o Centro Mente Aberta Mindfulness Brasil para lidar com estresse, ansiedade, luto, perda, crise emocional, Covid-19 e dicas de hábitos saudáveis. A Central de Segurança do Facebook também inclui uma central de Prevenção de Suicídio, com materais de discussões desenvolvidos pela SaferNet Brasil, Instituto Vita Alere
Lead! Hub expande operações para o mercado norte-americano

A Lead! Hub, agência de estratégia de comunicação e marketing, sediada no Recife e com equipes de atendimento no Rio de Janeiro, São Paulo e Aracaju, expande sua atuação com a abertura de uma operação em Miami, comandada pela empresária brasileira Carla Bensoussan, fixada hoje, na Flórida. Pioneira nos serviços de mailing e de marketing de influência e líder em eventos na região do Nordeste, a agência, que conta em seu portfólio mais de 1,5 mil ações realizadas, mais de 950 clientes atendidos e dois mil fornecedores, chega nos Estados Unidos com foco, no primeiro momento, em atender especialmente empresários e empreendedores brasileiros e latino-americanos no País norte-americano, mas há projeção de ampliar o atendimento aos estadunidenses. A novidade foi possibilitada pela ampliação das demandas por trabalhos na área de marketing digital, conforme a empresa. A unidade norte-americana da agência chega no momento em que também se expandem os núcleos já existentes no Brasil. O foco é desenvolver estratégias e conhecimentos reais sobre comunicação, marketing e performance para impulsionar negócios e marcas no mercado digital. O trabalho inicial nos Estados Unidos envolve a estratégia digital para uma holding da área de estética, especializada em toxina botulínica, com o desenvolvimento de site e planejamento e estratégia de performance digital, além de design de peças gráficas e sinalização para a loja física. Além desse cliente, a agência desenvolve as estratégias de presença digital para um centro de beleza comando por um empresário paulistano e para um professor e fisioterapeuta paranaense, especialista em RPG. A agência conta com os núcleos de Comunicação Estratégica, Digital, Performance, Projetos Especiais, Eventos e a Dreams by Lead – focada em eventos sociais e líder em destination wedding no Nordeste. Histórico – Fundada em 2005 e considerada inovadora na época por atuar no mercado de ações promocionais, o que era novo em solo nordestino, a Lead teve como um dos seus primeiros clientes a Ambev. Em seguida, vieram grandes empresas como Burguer King, Shopping Recife, Grant’s, Claro, GVT, Nextel, Caixa Econômica Federal, Petrobrás e Impsa. E já nos primeiros cinco anos de existência, a Lead recebia o selo de principal agência de marketing promocional voltada para público-alvo no Nordeste. Além disso, a agência levantou a bandeira da cultura pernambucana no cenário nacional, criando o Recife Antigo como destino para grandes marcas, hoje referência em todo o Brasil. A Lead ainda esteve à frente da comunicação estratégia e relações públicas de grandes marcas que chegaram ao Nordeste, entre elas a Prada, Gucci, Vogue, Swarovski, Burberry, Pandora e Coach. Atualmente, seu portfólio também conta com a Petrobrás, para quem elabora projetos exclusivos, como seminários, premiações, convenções nacionais e internacionais, treinamentos, entre outras ações corporativas e estratégicas; e com a Transpetro, sendo responsável pela assessoria de imprensa nacional e internacional com equipe dedicada full time e comunicação integrada da empresa.
Anúncio nativo aliado ao mix de mídia aumenta reconhecimento de marca

Dados do estudo internacional Multichannel Brand Impact, assinado pela Kantar e divulgado na última semana, mostraram que o uso de anúncios nativos em vídeo no ambiente da Taboola, plataforma especializada em descoberta de conteúdo, aliado ao restante do mix de mídia aumenta em 26% o reconhecimento das marcas. Conforme a pesquisa, o engajamento cresce em 80%. Além disso, o levantamento apontou que o percentual de pessoas que assistem os vídeos até o final também aumenta. Em mídias sociais, somente 19% dos usuários chegavam ao fim de determinado anúncio. Já com a combinação do mesmo vídeo veiculado uma vez em plataformas sociais e duas vezes no ambiente nativo da Taboola, o percentual subiu para 42%. A publicidade nativa é aquela em que o anúncio corresponde exatamente à forma e função do conteúdo da mídia em que aparece, parecendo com conteúdo orgânico e se misturando ao conteúdo da página. Fernando Tassinari, vice-presidente da Taboola no Brasil, explica que vídeos nativos têm impacto diferente do que os chamados “pre-roll” – aqueles exibidos antes do conteúdo, como feito no YouTube, por exemplo. “A maior diferença entre os dois tipos de anúncios em vídeo é a capacidade de as pessoas escolherem ou não os consumir. Os vídeos precedentes agem como uma barreira ao conteúdo que a pessoa está tentando consumir, sendo forçada a assistir para continuar. Já os vídeos nativos apresentam a opção de simplesmente continuar rolando, sem interrupção ou barreira para a experiência do usuário”, complementa. Ainda de acordo com a pesquisa, um anúncio associando a Taboola e plataformas de vídeo tem um percentual de visualização de 80% – contra os 69% de views alcançados exclusivamente em plataformas de vídeo. O crescimento no percentual de visitantes que visualizaram a publicidade até final foi de 23%. Para Tassinari, os números mostram uma diferença na relação de confiança dos consumidores desses vídeos. “As pessoas tendem a confiar mais nos anúncios em vídeo e nas marcas que eles representam em ambientes nativos (principalmente nos sites de notícias) do que somente nas redes sociais. Nesse contexto, a Taboola é usada para ajudar no ‘top of mind’ brand awareness, em outras palavras, o serviço amplifica as campanhas maiores de uma marca em uma métrica muito importante para a chamar a atenção do consumidor”, acrescenta o executivo. A pesquisa Para a pesquisa, a Kantar testou o impacto em várias métricas de três exposições a um anúncio de vídeo online em diversos canais de mídia digital, visando o público de adultos americanos com mais de 18 anos. A Taboola tem cerca de 9 mil publishers e mais 13 mil anunciantes no mundo todo, com mais de 500 milhões de usuários ativos diariamente. Conforme dados divulgados pela própria empresa, no Brasil, a plataforma atinge 87% dos internautas que acessam publishers conhecidos, como Editora Globo, Editora 3, R&, IG, Diários Associados, Metrópoles, Folha de São Paulo e outros. Além disso, a Taboola também trabalha no País com Samsung, Motorola, Xiaomi, P&G, Mercedes, Carrefour, GPA e Ambev.
Descentralização é obstáculo na mensuração de podcasts

No mês passado, o Interactive Advertising Bureau (IAB Brasil), associação que representa a publicidade digital no País, divulgou dois documentos sobre a adoção de padrões e boas práticas em podcasts. O primeiro deles é o Guia de Podcast Advertising 2022, que foi desenvolvido pelo comitê de áudio e voz da organização. A proposta é oferecer visão atualizada sobre a publicidade em podcasts e suas tendências. O outro documento, no entanto, é direcionado à mensuração. Com Diretrizes Técnicas para Medição de Podcast 2.1, o objetivo é claro: reduzir a discrepância entre as métricas usadas por diferentes empresas e plataformas e, assim, se aproximar de uma comparação real entre elas. “A padronização das métricas faz com que toda a indústria esteja falando da mesma coisa. Hoje, se considera um download válido, o arquivo baixado por um usuário único de pelo menos um minuto de conteúdo. Se exclui os robôs, spiders e servidores para garantir que temos um usuário real”, explica Rodrigo Tigre, presidente do comitê de áudio e voz do IAB Brasil e country manager da Entravision Cisneros Interactive. Como todo processo em evolução, a mensuração de podcasts é permeada por uma série de desafios, que passam pela formação do mercado e chegam a questões conceituais. Uma delas é a diferença entre os plays ou reproduções e os streams, métricas usadas para analisar o consumo de podcasts, e o seu significado para os negócios. Na prática, a reprodução é contabilizada pela quantidade de pessoas que apertaram o play em um determinado episódio. Essa seria uma maneira, por exemplo, de entender quanto um podcast cresceu em um determinado período ou quais episódios estão chamando mais atenção dos ouvintes. Já os streams ou streamings denotam todas as vezes que um ouvinte escuta um podcast por mais de 60 segundos. “Por isso, mesmo que as reproduções sejam ótimas para os sinais iniciais, o objetivo principal é conseguir streamings. Quanto menor for o intervalo entre o número de reproduções e streamings, melhor. Esses dados mostram que o público está se conectando ao conteúdo logo de cara”, afirma o diretor de vendas corporativas do Spotify Brasil, José Melchert. Nesse sentido, a proposta do IAB de popularizar uma métrica focada não nos plays, mas nos downloads, parte de outra característica do consumo de podcast. “O formato precisa de atenção especial por ser mídia digital, mas que muitas vezes é consumida offline, ou seja, o usuário baixa o arquivo de áudio em uma conexão wifi para escutar depois sem a necessidade da internet. Por conta disso, não se pode usar as mesmas métricas dos serviços de streamings de áudio e nem de vídeo”, afirma Tigre, da Entravision. A proposta já aparecia no primeiro guia de publicidade em áudio, publicado pelo IAB, em 2019. A diversidade de ferramentas, métodos e plataformas usadas para analisar os podcasts, por si só, já cria um obstáculo – a falta de unidade. “É um mercado completamente descentralizado. É muito difícil entender que o perfil em cada plataforma é diferente”, diz Marcos Chehab, CEO da Pod360. Tigre reforça: “O maior desafio que temos hoje em métricas é a visibilidade dos números, ranking dos maiores programas, audiências. Como o consumo de podcast é super fragmentado, você pode escutar no Spotify, em aplicativos específicos de podcast como o Castbox ou mesmo em smart devices como a Alexa. O mercado ainda tem um pouco de dificuldade de visualizar os maiores programas ou a audiência real dos programas. Esse é um problema da indústria como um todo que deve se resolver com o tempo e com a entrada de empresas de medição”.