Mensurar marketing de influência é obstáculo para mercado da beleza

Os profissionais de marketing de beleza, moda e luxo são tão impulsionados por dados quanto os de quaisquer outros segmentos, mas a falta de métricas unificadas e os desafios que medem o desempenho das campanhas de marketing de influenciadores estão entre os fatores que impedem o progresso no uso eficaz dos dados. Essas são algumas das conclusões de um relatório da Publicis Sapient e da empresa de análise Launchmetrics com base em uma pesquisa com mil profissionais de marketing, comunicação e relações públicas nos EUA, Europa, Austrália e China. Na pesquisa, 60% dos profissionais de marketing e 70% dos cientistas de dados disseram que uma visão unificada do desempenho de marketing deve ser prioridade. Mas encontrar uma métrica para nortear tudo não é fácil. Embora as vendas e as conversões de clientes possam estar na frente dessa métrica unificadora, elas não as únicas e nem sempre é fácil ter o retorno dos esforços de marketing em um setor que ainda faz muito (ou a maior parte de seus negócio) num trabalho de formiguinha. O marketing de influenciadores tornou-se particularmente importante para os profissionais de marketing de beleza, moda e luxo, e medi-lo é um desafio particular, com 40% dos entrevistados de marketing dizendo que confiam nos próprios influenciadores ou parceiros de marca para relatar o desempenho. ‘Eles estão rastreando tudo’ Uma das principais razões para a diferença é o desenvolvimento relativamente avançado do comércio eletrônico em todos os níveis das indústrias de beleza, moda e luxo na China, segundo Stephen Picard, diretor-gerente associado da Publicis Sapient. Uma vantagem de lidar com dados – e apenas fazer negócios – na China é “para o bem ou para o mal, você faz tudo no WeChat”, disse Alison Levy, diretora de marketing da Launchmetrics. “Você entra em uma loja e eles sabem quem você é. Você faz a compra lá, seja on-line ou no site ou na página do WeChat ou… eles estão rastreando tudo.” Obviamente, isso cria problemas de privacidade que geram resistência no Ocidente, mas também levanta a questão de como os profissionais de marketing podem construir e analisar melhor seus dados primários, disse Levy. “Você não deve comprar dados, mas deve descobrir quais ferramentas você precisa para realmente agregar seus próprios dados de uma maneira melhor.” Ainda que o sistema dos influenciadores que avaliam seu próprio trabalho, relatando números de público, não seja o ideal, na mudança para medição e compensação estritamente por meio de afiliados ou vendas de comércio social também se perde um ponto-chave, disse Levy. “Estamos começando a ver que as marcas querem criar uma nova métrica para o valor da vida útil do cliente”, disse Levy – uma que se aplica a atividades de marketing mais amplas, mas também ao valor de “referência de embaixador” dos influenciadores. A medição do CLV também equilibra a medição do retorno do investimento em comparação com a simples análise das vendas imediatas, uma vez que o custo de aquisição de um cliente é antecipado no início, enquanto o valor vem em vendas repetidas ao longo da vida do cliente. Outro fator importante a ser considerado ao criar recursos de análise e painéis para relatar o desempenho é a ampla democratização de quem está consumindo os dados e análises, disse Picard. Anos atrás, profissionais de análise, ciência de dados e pesquisa de mercado eram os principais usuários de painéis de desempenho. Cada vez mais, disse ele, os diretores de marketing e outros profissionais de marketing de marca são os que monitoram e tomam decisões diretamente a partir dos dados. Chegar a uma métrica unificadora não será fácil, pois cada departamento e cada atividade tem diferentes indicadores-chave de desempenho, disse Levy. Ainda assim, alguns profissionais de marketing estão se saindo melhor do que outros – principalmente os da Ásia. “A principal conclusão que vemos é a discrepância entre o Oriente e o Ocidente”, disse Picard. “Tanto no comércio eletrônico quanto na análise digital, você vê o Oriente cada vez mais rápido. E a lacuna é bastante clara. Quando você entrevista CMOs, você vê que o nível de maturidade é diferente, o que eu vejo como uma grande oportunidade para o Ocidente.”

Marcas devem gastar quase US$ 30 bi em publicidade com influenciadores em 2022

As marcas devem gastar um total de US$ 27,5 bilhões em publicidade com influenciadores em 2022, segundo os dados apresentados pela StockApps.com. Segundo os dados, a indústria de publicidade com influenciadores cresceu aproximadamente 355% nos últimos cinco anos e, para os próximos cinco anos, estima-se que os gastos cresçam em uma taxa anual de 13,21%. Isso significa que, em 2027, as marcas gastarão, pelo menos, US$ 51,5 bilhões em publicidade de influenciadores. Os números da pesquisa apresentam um alerta para as pessoas relacionadas à indústria, uma vez que a publicidade de influenciadores testemunhou um crescimento entre 34,6% e 46% durante 2017-2021 mas teve uma queda de 20,4% em 2022. De acordo com os dados, a taxa de crescimento deve continuar diminuindo pelo menos até 2027 chegando a 10%, o que é consideravelmente menor do que a taxa dos últimos cinco anos. A pesquisa também analisou como esse investimento deve se comportar em outros países e revelou que a China desponta a lista. No país asiático, cerca de US$ 15,69 bilhões serão gastos em publicidade de influenciadores em 2022, um valor que representa 57% do valor total esperado para ser gasto. Os Estados Unidos da América estão em segundo lugar com um gasto de US$ 4,25 bilhões em publicidade de influenciadores, seguidos pelo Reino Unido, Japão e Alemanha, com cada país gastando menos de um bilhão de dólares em 2022.

O impacto do crescimento do vídeo na comunicação

O aumento do consumo de vídeo vem transformando as estratégias dos players de mídia e anunciantes, é o que aponta o estudo “The Future Viewing Experience”, da Kantar Ibope Media em conjunto com a Research The Media. Segundo os dados, com o crescimento do streaming e daqueles próprios das Smart Tvs surgem novos caminhos publicitários e modelos de divulgação de conteúdo a serem explorados.   O SVOD (subscription-based video on demand) tem um desafio financeiro de ser escolhido pelo consumidor em meio a tantas opções. Segundo dados do Entertainment On Demand da Kantar, o lar americano médio tinha 3,9 assinaturas de SVOD no quarto trimestre de 2021, pagando um total de US$ 49 por mês. “Estamos vendo um mercado que está saturando. Os usuários que estão no mercado já assinam três streamings e precisamos reter. Olhamos todos os dias como está a nossa, mas em referência aos outros também, o quanto as outras plataformas estão atraindo-os. Se o usuário tem dinheiro só para três, alguém vai perder”, comenta Pedro Calmon, gerente de engajamento e marketing do Globoplay.  O executivo aponta também que existe uma movimentação sazonal dentro das plataformas, em períodos de estreias e programas específicos, como Big Brother Brasil e Game of Thrones. Ele revela que os players estão percebendo que, hoje, é mais inteligente focar os esforços para a retenção de base, do que para a atração. Mas que nos dois casos, o conteúdo se mostra essencial.   Para os players de mídia, surge um novo olhar sobre o conteúdo, sejam nas estratégias de crescimento, fidelização ou monetização. O estudo aponta que, nesse cenário, crescem: a estratégia de integração vertical, através da qual os media owners controlam a cadeia da produção de conteúdo à distribuição no modelo DTC (Direct-to-consumer); novos formatos de lançamentos para manter os usuários por mais tempo na plataforma e gerar conversas externas; e o interesse em se tornar content brands.   Nova publicidade  A pesquisa revela que na pandemia, além do crescimento do streaming, os usuários passaram a explorar de uma forma mais ampla as funcionalidades das TVs conectadas, chegando a um ponto de virada na introdução e utilização da Smart TV, onde os consumidores acessam cada vez mais conteúdos direto da TVs, se conectando por meio de aplicativos e serviços IP integrados/embutidos.  Com as Smart Tvs e a consequente migração dos SVOD para a TV, cresce o tempo que os usuários passam em ambientes sem anúncios. Porém, a tecnologia abre as portas para diferentes modelos de publicidade, como exibição de anúncios nas telas iniciais e nos menus, e caminhos possíveis para a publicidade “addressable”, apesar da atual complexidade da distribuição de vídeo que dificulta o alcance de alguns conteúdos e audiências.     Os anúncios exibidos em telas iniciais e em vídeos nos serviços FAST (Free Ad Supported TV) e AVOD (Video Advertising on Demand), em TV conectada, está entre os setores com investimento publicitário de crescimento mais rápido nos EUA, podendo chegar a quase US$ 30 bilhões até 2024, segundo o eMarketer.  Já com a publicidade endereçável é possível exibir diferentes publicidades para diferentes públicos, no mesmo programa. Ao lado das Smart Tvs, elas trazem a oportunidade de ampliar a quantidade de vídeos que podem exibir os anúncios, além de simplificar e padronizar a entrega do conteúdo. Mas, para isso, o ecossistema precisa ser harmonizado, já que no modelo atual, existe uma variedade fragmentada de sistemas operacionais com diferentes serviços, cada um com seu próprio login.  Dentro das soluções que surgem no mercado, o relatório indica que novidades como Sky Glass e Amazon Fire Omni TV são uma oportunidade de reunir todas as visualizações do mesmo dispositivo em um mesmo sistema, diminuindo a complexidade do ecossistema, pois em uma TV Sky Glass por exemplo, as visualizações podem ser identificadas por meio do login do assinante e, em teoria, todas as visualizações nesse aparelho podem ser endereçáveis.  Diante dessa movimentação, o relatório aponta que cresce como oportunidade para a publicidade: a integração da publicidade e do conteúdo por meio de patrocínios, product placement e branded content.  

Desfiles, oficinas, exposições e Som na Rural: saiba tudo sobre a Fenearte 2022, que homenageia o Manguebeat

A 22ª edição da Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte), que homenageará os 30 anos do Movimento Manguebeat, ocupará o Convenções de Pernambuco, em Olinda, com muitas novidades. Entre os dias 6 e 17 de julho, os visitantes podem aproveitar uma extensa programação que conta com desfiles, oficinas de artesanato, exposições de arte e muitas apresentações culturais. Serão 5 mil expositores distribuídos em 700 espaços, em uma área de 30 mil m². Haverá 26 estandes representando outros países, entre eles Angola, Emirados Árabes, Filipinas, Peru, Turquia e Tailândia, alémd de outros 23 de outros estados brasileiros e do Distrito Federal. A expectativa é movimentar R$ 40 milhões e trazer mais de 200 mil visitantes nos 12 dias de feira. A Fenearte ocorrerá das 14h às 22h, de segunda a sexta, e das 10h às 22h, aos sábados e domingos. Os visitantes podem garantir os ingressos por R$ 10 (inteira) e R$ 5,00 (meia) de segunda a quinta, e por R$ 12 (inteira) e R$ 6 (meia) nas sextas, sábados e domingos. Há pontos de vendas no Shopping Tacaruna, Shopping RioMar, Shopping Recife, Shopping Boa Vista, Shopping Plaza e Centro de Artesanato de Pernambuco, nas bilheterias do evento no Centro de Convenções Venda e pelo site www.ticketsimples.com. O estacionamento vai custar R$ 10, independentemente do tempo de permanência. Serão disponibilizados 12 totens para pagamento do tíquete do estacionamento, além dos caixas fixos. Também haverá promotores circulando pela feira, sendo possível efetuar o pagamento via cartão de crédito por meio deles. Para evitar a formação de filas, será incentivado o pagamento antecipado. O acesso dos carros será pela Av. Agamenon Magalhães, via seis cancelas instaladas na frente do Classic Hall e pela Av. Professor Andrade Bezerra, onde estão localizadas quatro cancelas. A saída deverá ser feita pelas seis cancelas instaladas próximo ao Mirabilandia, na Av. Professor Andrade Bezerra, e mais duas cancelas que dão acesso à Rua Alemanha, na lateral do Centro de Convenções. Serão utilizadas ainda vagas de estacionamento da Fábrica Tacaruna. Os transfers provenientes dos Shoppings Tacaruna e RioMar terão o desembarque pela Av. Professor Andrade Bezerra. Haverá micro-ônibus gratuito saindo a cada 15 minutos do Shopping Tacaruna até o Centro de Convenções das 13h às 23h nos dias de semana e das 9h às 23h aos sábados e domingos. No RioMar, os micro-ônibus funcionarão das 13h às 23h, de segunda a sexta-feira, e das 9h às 23h nos finais de semana, no estacionamento do centro de compras (próximo ao Diagmax) com destino ao Centro de Convenções. O pagamento do estacionamento no shopping RioMar será progressivo. HOMENAGEM Todos os detalhes foram dados em coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (29). “Estamos muito feliz em homenagear o movimento Manguebeat na nossa 22ª Fenearte, um tema que mexe muito com a nossa cultura. Serão 12 dias de um grande encontro da cultura pernambucana, representando um processo de retomada do desenvolvimento econômico do nosso estado. A economia criativa e o artesão pernambucano têm muito a contribuir”, disse a coordenadora da Fenearte e diretora de Economia Criativa da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (Adepe), Márcia Souto. Participaram do evento, ainda artistas homenageados e representantes do governo estadual. A primeira dama de Pernambuco, Ana Luiza Câmara, agradeceu a equipe envolvida na feira, que representa, para ela, uma “reafirmação da fé na cultura popular”. “O Governo do Estado segue investindo no apoio, no fomento e na valorização dos nossos saberes, na celebração da vida, da arte e da força do nosso povo”, disse. Para Roger Renor, do Som na Rural, o tema é uma “continuidade” do Manguebeat às próximas gerações. “Não é uma homenagem ao passado, mas sim uma celebração do presente e um planejamento para o futuro, que os jovens da periferia podem se inspirar. É muito importante um evento como a Fenearte, que tem essa grandiosidade e junta expressões culturais, esteja com o movimento Manguebeat nesta edição”, afirmou. Ao chegar à Fenearte, o visitante encontrará a Alameda dos Mestres, que reunirá 64 artesãos pernambucanos. Entre eles, este ano, estarão a rendeira Dona Odete, de 94 anos, que há mais de 70 trabalha na confecção da renda renascença e o mais jovem representante da Ala, Mestre Gilson, de 41 anos. Também serão instaladas exposições no 17º Salão de Arte Popular Ana Holanda, no 6º Salão de Arte Popular Religiosa e na 15ª Galeria dos Reciclados, com obras selecionadas que remetem ao tema da Fenearte. ECONOMIA CRIATIVA O Espaço Sebrae de Economia Criativa vai ocupar uma área de 540m², disponível para exposição e vendas de produtos dos artesãos assistidos pela instituição. Ao todo, serão 68 expositores distribuídos entre produtores de artesanato decorativo e utilitário, artigos da moda autoral pernambucana e produtores de gastronomia artesanal. No espaço Passarela Fenearte, que fica no mezanino do pavilhão, haverá destaque para a produção pernambucana de moda autoral. Estudantes de moda, estilistas locais e projetos sociais apresentam suas coleções especialmente elaboradas para esta edição. A agenda de desfiles começa no sábado, 9 de julho, às 19h, com a apresentação dos criativos expositores da Loja de Moda Autoral de Pernambuco. Ao longo da programação serão 15 desfiles até o dia 16/07. A Rodada de Negócios será realizada de 7 a 9 de julho, nos modos presencial e remoto, das 9h30 às 13h. Os interessados em participar no formato presencial podem acompanhar no 1º andar do Centro de Convenções, nas salas Triunfo e Tamandaré. Neste ano, a expectativa é que 150 inscritos participem, entre artesãos e lojistas, com uma estimativa de R$ 3,8 milhões em negócios gerados para os artesãos. Shows e apresentações culturais. Além da praça de alimentação, que traz uma série de opções para os consumidores se alimentarem, a  feira terá o restaurante da Casa dos Frios e o Projeto Pizza Maker Down, que unirá profissionais com Síndrome de Down que estarão todos os dias elaborando e comercializando um cardápio com pizzas de diversos sabores no Mezanino. Ainda, promoverá, mais um ano, a Cozinha Fenearte, que trará aulas diárias de gastronomia ministradas por 16 chefs pernambucanos renomados. SOCIAL A Fenearte Cidadania vai atender até 100 crianças por dia e oferecer atividades educativas e

Publicidade digital é a maior despesa das PMEs no Brasil

Um levantamento realizado pela Tribal revelou a publicidade digital foi o maior gasto em comum nas transações realizadas com cartões corporativos de pequenas e médias empresas (PMEs) na América Latina, entre o primeiro semestre de 2021 e o final do primeiro semestre de 2022. Segundo a pesquisa que analisou 2.500 empresas da região, os gastos também ficaram em primeiro lugar em toda a América Latina, com uma diferença de 10% em relação ao segundo item de maior valor, que foi tecnologia. De acordo com a Tribal, 9 das 10 empresas em que as empresas mais compram estão relacionadas a transações online. No ecossistema das empresas em fase inicial ou de crescimento, as plataformas digitais são peças fundamentais para a amplificação do negócio e na busca por novos clientes. Já nas nas mídias sociais, o investimento em anúncios digitais se tornou indispensável para as páginas corporativas e, só ó no Brasil, o valor transacionado com esse objetivo dobrou na comparação com o primeiro e o segundo trimestre de 2022, conforme apontam dados da pesquisa. “É importante levar em conta que as PMEs continuam se adaptando aos novos tempos com a revolução das tecnologias e muitas estão acelerando seus processos de digitalização. As empresas estão utilizando seus recursos de capital e crédito corporativo para efetuar pagamentos, principalmente por meio do comércio eletrônico, diretamente relacionado ao aumento do crescimento dos negócios”, afirmou Ricardo Pedraza, Diretor de Desenvolvimento de Negócios para América Latina na Tribal. Ainda dentro do mercado brasileiro, em segundo lugar estão os gastos com viagens corporativas e os custos envolvidos, como transporte, agências e hospedagens. De acordo com dados da Abracorp (Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas), já é possível notar a retomada do setor, que faturou R$ 869 milhões em março deste ano, valor apenas 2% menor que em 2019. Com a volta das viagens de negócios, a pesquisa apontou que essa é a categoria que mais cresce no Brasil e ocupa a segunda posição de crescimento de gastos corporativos na América Latina. Em terceiro lugar, estão as despesas com produtos eletrônicos como software, hardware e outros dispositivos para programação. O trabalho remoto demandou a adoção de uma série de tecnologias para a adaptação aos novos modelos de trabalho e, consequentemente, novos gastos voltados à área de tecnologia da informação. No ranking geral da América Latina, os gastos corporativos, usando os cartões da Tribal, se classificaram da seguinte forma: publicidade digital, produtos eletrônicos, serviços corporativos, compras gerais (varejo), e, por último, viagens.

Os 10 aplicativos mais baixados no mundo em 2022

O primeiro trimestre do ano já trouxe quase 37 bilhões de downloads de aplicativos no mundo e assim como nos anos anteriores, o TikTok é o aplicativo que segue no podium dos mais baixados, além de estar entre os que mais arrecadam. Ainda em 2021, o app alcançou 3 bilhões de downloads, marca que somente os apps de Mark Zuckerberg haviam alcançado. Desde o início de 2022, o TikTok foi baixado mais de 175 milhões de vezes. Nenhum aplicativo teve mais downloads do que o TikTok desde o início de 2018, quando o WhatsApp teve 250 milhões de transferências no mundo inteiro. Esses dados foram divulgados recentemente pela SensorTower, empresa de consultoria que elaborou um relatório sobre a popularidade de apps, entre janeiro e o final de março deste ano. Todavia, dentre as categorias analisadas pelo relatório, nota-se também um aumento no número de downloads dos aplicativos de saúde. Segundo análise da Sensor Tower sobre os 100 apps mais baixados, os de categoria medicinal viram a maior alta até então, tal como o Conecte SUS; enquanto a categoria de navegação está em segundo lugar no pódio dos crescimentos – e “viagens” logo atrás. O Ranking dos aplicativos mais baixados no mundo entre janeiro e março deste ano podem ser conferidos logo abaixo: – TikTok: mais de 175 milhões de downloads, sendo a maioria no Google Play; – Instagram: mais de 150 milhões de downloads, sendo a maioria no Google Play; – Facebook: mais de 150 milhões de downloads, maioria no Google Play; – WhatsApp: 125 milhões, maioria no Google Play; – Telegram: mais de 100 milhões, maioria no Google Play; – Shopee: mais de 100 milhões, maioria no Google Play; – Snapchat: quase 100 milhões, maioria no Google Play; – Messenger: mais de 85 milhões, maioria no Google Play; – CapCut: mais de 80 milhões, maioria no Google Play; – Spotify: 80 milhões, maioria no Google Play. Setor de games também segue em alta, apesar de não estar entre os 10 maiores A quantidade de jogadores online e downloads de diversos jogos vem aumentando de forma considerável nos últimos anos, a praticidade de poder pela tela do celular, fez com que a maior parte do mercado de jogos migrassem dos games de computador para os mobile na última década. Juntas, a App Store e Play Store contabilizaram 5,2 bilhões de downloads de jogos mobile, uma das categorias mais rentáveis para os aplicativos. Dentro das opções de estilo de games, existe uma variação bastante grande, é possível encontrar games de RPG online, luta, esportes, corrida ou até jogos para maiores de idade, como os de apostas esportivas, sendo que em quase qualquer ocasião, os aplicativos costumam ser baixados gratuitamente, mas com “compras” disponíveis seja para itens especiais nos jogos ou odds nas apostas. Um ótimo exemplo de game gratuito, o Garena Free Fire, teve um salto no ranking dos games mobile mais baixados. O game saiu da 5ª posição em maio de 2021 para a 1ª em janeiro de 2022, período que totalizou 24 milhões de downloads, representando um aumento de 51%. A população brasileira tem influência no montante, representando 11% das instalações. Outro jogo com bastante popularidade é o Subway Surfers, que também conseguiu se manter firme no top 10 desde 2020. De janeiro de 2021 ao mesmo mês de 2022, o jogo cresceu 58% das instalações.